A análise apresentada refere-se ao rendimento médio mensal real de mulheres no Brasil, evidenciando as desigualdades salariais de gênero ao longo dos anos. Este tema é de suma importância, pois revela as disparidades que ainda persistem no mercado de trabalho, podendo impactar políticas públicas voltadas à igualdade de gênero e ao empoderamento feminino. O público-alvo inclui pesquisadores, formuladores de políticas, organizações de direitos humanos e a sociedade civil, que buscam compreender e enfrentar essas desigualdades.
Análise de Dados
Os dados mostrados revelam que o rendimento médio mensal das mulheres em 2023 é de R$ 2.024, o que representa uma diferença de 13,47% em relação ao rendimento médio dos homens. Observando o histórico, é possível perceber que a trajetória de crescimento do rendimento feminino é mais lenta em comparação ao masculino, evidenciando a persistência das desigualdades de gênero. Para qualificar essa análise, dados do IBGE (SIDRA) indicam que, em 2022, o índice de desigualdade salarial entre homens e mulheres chegou a 28%, refletindo um grave problema estrutural no mercado de trabalho.
Metodologia e notas técnicas
A fonte principal dos dados é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), disponibilizada pelo IBGE. As variáveis apresentadas incluem o rendimento médio mensal, categorizado por gênero, e as diferenças percentuais entre os rendimentos de homens e mulheres. Essa abordagem permite examinar não apenas as médias, mas também as tendências ao longo do tempo e em diferentes regiões do Brasil.