Os dados apresentados referem-se ao registro de crimes contra pessoas LGBTQI+ no Brasil, especificamente nos anos de 2021 e 2022. Essa temática é crucial, não apenas pelo impacto social dos crimes de ódio, mas também por sua relevância na promoção de políticas públicas e de segurança para a comunidade. O público-alvo inclui órgãos governamentais, militantes de direitos humanos, pesquisadores e a sociedade civil em geral, que buscam entender e combater a violência dirigida a essas populações.
Análise de Dados
Em 2021, foram registrados 23 crimes, enquanto em 2022, esse número saltou para 46, evidenciando um aumento significativo nos casos. A análise estatística indica que a maioria dos crimes reportados está relacionada a lesão corporal dolosa, homicídio doloso e estupro. Além disso, quando comparado a estados do Nordeste, o Piauí apresentou uma taxa de 7,6 registros de crimes para cada 100 mil habitantes, destacando a urgência de políticas de prevenção e proteção para a comunidade LGBTQI+ nesse contexto. Dados complementares do IBGE podem ser acessados para verificar mais informações sobre a demografia e segurança dessa população: [IBGE SIDRA](https://sidra.ibge.gov.br/).
Metodologia e notas técnicas
A fonte principal dos dados é o registro de crimes contra pessoas LGBTQI+, disponível na plataforma de análise. As variáveis apresentadas incluem o tipo de crime (lesão corporal, homicídio, estupro), ano de referência e taxa de criminalidade por 100 mil habitantes. Essas informações são essenciais para entender a dinâmica da violência e suas implicações para a segurança e direitos humanos da população LGBTQI+ no Brasil.