A taxa de mortalidade materna reflete as condições gerais de saúde, o acesso aos serviços médicos e a qualidade da assistência prestada às mulheres durante a gravidez, o parto e o puerpério.
No Brasil, a taxa diminuiu de forma considerável após os anos 2000 e, mesmo com o pico durante a pandemia de COVID-19, retornou ao patamar anterior. No gráfico abaixo é possível perceber como a região e, por consequência, as condições socioeconômicas, influenciam esta taxa.
O Piauí seguiu o movimento nacional e baixou esta taxa, mas ainda está presente entre os 5 maiores volumes de óbitos – taxa que indica a necessidade de investimento contínuo e políticas públicas que reforcem acesso e estrutura de serviços de saúde e favoreçam a vida de mais mães.
Análise de Dados
Em 2022 o Piauí atingiu 88 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos, retornando ao patamar atingido em 2018 e à taxa pré-pandemia de COVID-19, situação que colocou o setor de saúde em crise e influenciou no pico de perdas destas vidas em 2021 (129 óbitos).
No comparativo nacional, é possível observar que a maioria dos estados do Sudeste têm taxas menores de mortalidade, enquanto estados do Norte e Nordeste aparecem entre os piores índices. A faixa etária mais atingida é de 40 a 49 anos.
Metodologia e Notas Técnicas
Cálculo da Taxa de Mortalidade Materna: = (mortes / nascidos vivos)*100.000
Número de mortes maternas dividido pelo número de nascidos vivos e multiplicado por 100 mil. É necessário delimitar um período para realizar este cálculo.
Os dados utilizados para a construção deste painel foram coletados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) gerido pelo Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis – DASNT, da Secretaria de Vigilância em Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, acessível no site do Datasus.
Texto criado por Inteligência Artificial e editado por Humanos.