Taxa de Distorção Idade-Série

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A distorção idade-série é o indicador que clarifica se um estudante tem a idade esperada para a série que está cursando. Com este indicador é possível mapear atrasos, adiantamentos e principalmente sinalizar oportunidades de melhoria no ensino para que todos possam ter acesso, permanência e conclusão da educação fundamental e ensino médio. 

Os fatores que influenciam a repetência, entrada tardia ou abandono do ensino são os mais diversos, mas vale destacar que origem, raça, vulnerabilidade econômica e social são tópicos essenciais para o entendimento completo do cenário da educação em todo o país.

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Análise de Dados

Com este olhar ampliado de fatores, é possível destacar que a zona rural no Piauí tem desempenho pior que a zona urbana, especialmente no ensino médio.

Enquanto os dados históricos registram melhora, ou seja redução de distorção idade-série, em todas as etapas de ensino ao longo dos últimos anos, também é importante notar que o ensino médio segue sendo o mais problemático em todo o país. 

O Piauí avança nos resultados de escolas públicas no geral, é bem posicionado quando comparado a outros estados nordestinos mas também tem um cenário de alerta para os últimos anos escolares, nos quais a distorção e a evasão são maiores.

Metodologia e Notas Técnicas

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A distorção idade-série é um indicador que mede a proporção de alunos com dois ou mais anos de atraso escolar. No Brasil, a escolarização obrigatória vai dos 4 aos 17 anos. Segundo a legislação, aos 4 anos a criança deve estar na pré-escola, aos 6 anos no ensino fundamental e aos 15 no ensino médio. Idealmente, os alunos dos anos iniciais do fundamental teriam entre 6 e 10 anos, os dos anos finais entre 11 e 14 anos, e os do ensino médio entre 15 e 18 anos.

As variáveis analisadas incluem o ano de referência, a localização geográfica (rural/urbana) e o tipo de instituição (estaduais, municipais, federais, públicas e privadas).

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB

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O IDEB é um dos índices mais reconhecidos para entender a educação, abordando a qualidade do ensino e desempenho dos alunos, considerando os registro do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).

Ao ter transparência sobre esse tipo de dado, profissionais da educação, gestores públicos, investidores, professores e outros interessados são munidos de recursos para tomar decisões mais inteligentes, direcionar políticas públicas e abrir debates necessários para a melhoria do ensino no estado. 

Legendas
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Análise de Dados

O Piauí tem evolução positiva e no ano de 2023, por exemplo, demonstrou que é um exemplo para outros estados nordestinos ao atingir nota 5,9 no ensino fundamental, a frente da média nordestina que é 5,6 e estar a um passo de chegar à média nacional (6,0). 

O ensino médio foi o grande destaque, o qual colocou o Piauí em primeiro lugar nacional com nota 4,5 que ficou acima dos estados nordestinos (4,1) e no comparativo com todo o Brasil (4,3).

Metodologia e notas técnicas

O lDEB é composto por dois conceitos principais: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. O índice varia de 0 a 10.

Cálculo: dados de aprovação dos alunos, coletados pelo Censo Escolar, e nas médias de desempenho obtidas através do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).

Esses dados são então compilados e, em seguida, disponibilizados no site do Ministério da Educação.

O índice busca estabelecer equilíbrio  entre fluxo escolar e aprendizado. A atuação firme e consciente no sistema de ensino são fatores inegociáveis para atingir equilíbrio entre fluxo e retenção de alunos. 

Ele funciona como uma ferramenta para monitorar as metas de qualidade da educação básica, que têm como objetivo alcançar uma média de 6 até 2022 – um patamar comparável ao dos sistemas educacionais de países desenvolvidos.

Matrículas na Educação Profissional e Tecnológica (EPT)

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A Educação Profissional e Tecnológica é aquela na qual os estudantes de formação inicial continuada também se dedicam à qualificação profissional e cursos técnicos, seja via cursos integrados ao ensino médio regular ou subsequentes ou também ao Ensino a Jovens e Adultos (EJA), que é a modalidade destinada às pessoas que não puderam concluir o ensino médio na idade adequada.

Ter clareza sobre o contexto destes jovens e adultos é um caminho para tomada de decisões mais assertivas em relação ao progresso da educação profissional, da qualificação frente às necessidades do mercado e também do melhor aproveitamento de investimentos feitos na área.

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Análise de Dados

Com este painel é possível avaliar que as condições de origem, classe social e condições econômicas são fatores de forte impacto para o acesso à educação. No caso do Piauí, fica evidente a discrepância entre as matrículas de zona urbana e rural, além do foco de oportunidade permanecer entre os mais jovens de 15 a 17 anos.

Estes dados podem se tornar ainda mais ricos com análises de outros paineis como o Distorção Idade-Série e o Índice Básico de Educação Básica (IDEB). Por lá, você vai compor ainda mais esse contexto e entender com mais amplitude como a educação e a formação profissional são diretamente ligadas ao desenvolvimento econômico do país.

Metodologia e notas técnicas

Fonte: Censo da Educação Básica (2023) – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Definições:

Para o INEP, Educação Profissional é aquela de tumas de cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional (cursos FIC) articulados ao Ensino a Jovens e Adultos (EJA) ou ao ensino médio; ou cursos técnicos de nível médio nas formas articuladas (integrada ou concomitante) ou subsequente ao ensino médio.

Taxas de Permanência, Conclusão e Desistência da UESPI

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Neste painel abordamos o ensino superior estadual, com a visão de percentuais de permanência, desistência e também conclusão de curso ao longo dos anos a partir de 2018.

Analisar este tema é de suma importância para medir a saúde do sistema educacional e renovação do mercado de trabalho. É a partir destes aspectos que gestores, professores, pesquisadores e estudantes podem contribuir juntos para a melhora do ensino estadual.

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Análise de Dados

Com a ajuda da visualização de ranking, é possível ver que a conclusão de cursos não se detém a só uma área e bons índices estão em frentes de exatas, humanas e biológicas. Além disso, é possível observar o crescimento da conclusão de cursos desde 2017, com oscilação negativa durante os anos de pandemia de Covid-19 e forte retomada em 2022.

A permanência nos cursos também cresceu ao longo do tempo e se manteve sempre acima dos 60% até 2022, mesmo em anos de crise global com a pandemia. Em especial, em cursos mais tradicionais como Direito e Administração, a taxa de permanência se manteve acima dos 80%. Já os cursos de Matemática, Pedagogia, Geografia e Letras são alguns dos exemplos de cursos que mais aparecem em índices mais baixos de permanência até 2022, o que é um indicativo para revisar tudo que engloba os cursos, desde as localizações onde são ministrados até os recursos oferecidos, contratação de professores, atividades e também as oportunidades no mercado de trabalho.

O Ensino Superior tem forte ligação com o histórico de cada aluno e painéis como o de Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) ou o de Matrículas na Educação Profissional e Tecnológica podem ser bastante úteis para uma análise histórica e completa, permitindo uma visão geral da educação no Piauí e também no Brasil como um todo.

Metodologia e notas técnicas

Fonte: Sistema de Informações Educacionais da UESPI.

Os dados coletados pelo sistema são focados em trazer transparência à trajetória completa do aluno do ensino superior e incentivo ao aumento de permanência e conclusão do curso, além de tratamento para as causas de desistência.