O déficit habitacional é o termo que determina que um domicílio está em condições inadequadas, seja por falta de acesso à água encanada, esgoto, coleta de lixo, pelas próprias condições da moradia ou até pela ausência de moradia, impactando diretamente na qualidade de vida, saúde e oportunidade de desenvolvimento das famílias moradoras.
O déficit habitacional é calculado desde 1995 no Brasil pela Fundação João Pinheiro (FJP).
Análise de Dados
No Piauí podemos ver que até 2022 a falta de moradia ou moradias inadequadas se concentram mais na área urbana, mas ainda com grande volume na área rural. Em 2022, o déficit atingiu 12,1% dos domicílios do estado indicando um aumento de 0,6 p.p. em relação à 2016.
Neste mesmo ano, o Piauí está entre os 10 estados mais afetados do país e é o segundo estado nordestino com taxa mais alta de déficit habitacional.
Metodologia e Notas Técnicas
Para calcular o déficit, a FJP considerou as famílias cadastradas no CadÚnico com a última atualização feita até 24 meses antes de 31 de dezembro do ano analisado. Por exemplo, para 2019, o cálculo incluiu as famílias que atualizaram o cadastro entre 31/12/2017 e 14/11/2020.
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP).
Para mais detalhes, consulte a nota técnica “Metodologia do déficit habitacional e da inadequação de domicílios no Brasil – 2016-2019”, da Fundação João Pinheiro (2021).
Importante: Dados de 2020 e 2021 não foram divulgados via IBGE devido à pandemia de Covid-19.
Texto criado por Inteligência Artificial e editado por Humanos.