Os dados apresentados referem-se às internações de indígenas, categorizadas de acordo com o CID-10, entre 2012 e 2023. Este assunto é crucial para entender as condições de saúde dessa população, resgatando as especificidades culturais e sociais que influenciam seu acesso a serviços de saúde. A importância desta análise vai além dos especialistas em saúde pública; ela é relevante para formuladores de políticas, pesquisadores e organizações sociais que trabalham com questões de saúde indígena.
Análise de Dados
A análise estatística descritiva dos dados indica que houve um aumento nas internações de indígenas até 2018, seguido por uma redução até 2022. Em 2023, observa-se uma leve recuperação. Os dados segmentados por capitulação CID-10 mostram que a maioria das internações estão relacionadas a doenças do aparelho respiratório e outras condições infecciosas. Complementarmente, dados do IBGE (SIDRA) revelam que o acesso a serviços de saúde continua sendo um desafio para as comunidades indígenas, refletindo desigualdades persistentes no sistema de saúde do país. Verifique mais detalhes [aqui](https://sidra.ibge.gov.br).
Metodologia e notas técnicas
A fonte principal dos dados sobre internações é o DATASUS, que compila informações sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. As variáveis apresentadas no gráfico referem-se ao total de internações por ano, divididas em categorias conforme o CID-10, como doenças do aparelho respiratório, condições infecciosas e doenças endócrinas, dentre outras. Esses dados permitem uma análise abrangente do estado de saúde das populações indígenas no Brasil.
